Pra quem não sabe, o meu mestrado foi sobre moda na dança, isso dentro da faculdade de comunicação, mas depois eu explico melhor isso porque tem muita coisa pra falar.
Bem, eu estou sempre procurando sobre moda e dança e volta e meia aparece algum assunto unindo os dois temas. A última surpresa - e muito agradável - foi o desfile do Ronaldo Fraga na SPFW. Foi lindo, foi emocionante, foi incrível. A homenagem que ele fez à Pina Bausch foi um espetáculo à parte, um espetáculo cênico no palco da moda.
Acho uma ótima oportunidade aproveitar o desfile para dizer algo mais do que apenas um tema qualquer, ou simples delírio dos estilistas. Tá, tudo bem, acho que na passarela tem espaço pra tudo. Alguns estilistas buscam contos de fadas, temas fantásticos com o simples propósito de criar moda. Assim como a dança também faz, no final é tudo desculpa para os movimentos. Enfim, Ronaldo já surpreendeu substituindo os corpos anoréxicos das modelos por corpos infantis e idosos, assim mesmo, tudo misturado. Encantador.
Esse ano, o ponto de partida é a obra e vida da coreógrafa Pina Bausch – artista que revolucionou não só o mundo da dança e do teatro, mas quebrou as barreiras entre o palco e plateia. Dos seus movimentos que “quebravam nossas pernas e mudavam nossos membros de lugar”, sempre com algum propósito de ser, Ronaldo gira as roupas de frente para trás. Coloca a frente de um blazer ou vestidos nas costa, puxa os ombros pontudos para o peito, transfigura os gêneros a ponto de ficarem irreconhecíveis e até mesmo vira em 180 graus a cabeça das modelos que tinham o rosto coberto por cabelos e uma grande máscara na parte de trás.
Bem, eu estou sempre procurando sobre moda e dança e volta e meia aparece algum assunto unindo os dois temas. A última surpresa - e muito agradável - foi o desfile do Ronaldo Fraga na SPFW. Foi lindo, foi emocionante, foi incrível. A homenagem que ele fez à Pina Bausch foi um espetáculo à parte, um espetáculo cênico no palco da moda.
Acho uma ótima oportunidade aproveitar o desfile para dizer algo mais do que apenas um tema qualquer, ou simples delírio dos estilistas. Tá, tudo bem, acho que na passarela tem espaço pra tudo. Alguns estilistas buscam contos de fadas, temas fantásticos com o simples propósito de criar moda. Assim como a dança também faz, no final é tudo desculpa para os movimentos. Enfim, Ronaldo já surpreendeu substituindo os corpos anoréxicos das modelos por corpos infantis e idosos, assim mesmo, tudo misturado. Encantador.
Esse ano, o ponto de partida é a obra e vida da coreógrafa Pina Bausch – artista que revolucionou não só o mundo da dança e do teatro, mas quebrou as barreiras entre o palco e plateia. Dos seus movimentos que “quebravam nossas pernas e mudavam nossos membros de lugar”, sempre com algum propósito de ser, Ronaldo gira as roupas de frente para trás. Coloca a frente de um blazer ou vestidos nas costa, puxa os ombros pontudos para o peito, transfigura os gêneros a ponto de ficarem irreconhecíveis e até mesmo vira em 180 graus a cabeça das modelos que tinham o rosto coberto por cabelos e uma grande máscara na parte de trás.
Eu tentei colocar o vídeo aqui, mas estava dando muito erro. Então, para ver, o link é esse aqui.
Na verdade, não é a primeira vez que Ronaldo dialoga com a moda. Ele trabalhou com o Grupo Corpo em 2002. Dá uma olhada:
Na verdade, não é a primeira vez que Ronaldo dialoga com a moda. Ele trabalhou com o Grupo Corpo em 2002. Dá uma olhada:
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